Como tomar uma decisão?

Se você quer saber como tomar uma decisão, a primeira coisa a se considerar é analisar todos os pontos negativos e positivos de maneira simples e extremamente objetivos.

Em outras palavras, é preciso se distanciar do seu problema, para que a sua solução seja mais eficiente e racional.

Na prática, isso quer dizer que, enquanto você estiver emocionalmente afetado pela situação que te impõe uma decisão, quanto mais passional for sua escolha, menores serão suas chances de assertividade.

Ao longo do tempo fazemos algumas escolhas que geram resultados satisfatórios e algumas das quais, passado algum tempo, não nos orgulhamos muito.

No entanto, embora uma tomada de decisão seja algo intuitivo, na maioria das vezes, existem algumas técnicas que podem te ajudar a tomar uma decisão mais adequada ao que o momento pede.

Até mesmo no mundo dos negócios, você pode seguir algumas técnicas na hora de decidir um rumo, em uma situação importante.

Pensando nisso, preparei este conteúdo com dicas práticas e conselhos para ajustar você, líder, a encontrar um norte importante quando estiver diante de um dilema ou de uma situação em que precisa tomar uma decisão importante.

Por que as pessoas possuem dificuldade para tomar decisão?

Na hora de tomar uma decisão, nem todos possuem facilidade em encontrar a saída mais adequada. Dessa forma, é normal que nos sintamos confusos ou inseguros diante de um conflito.

Eu mesmo, já passei muito por essa situação: Será que esse é o melhor caminho? Será que isso é suficiente? Hoje em dia, após anos de aprendizado, consegui entender o que nos motiva a tomar uma decisão.

Entretanto, são vários os fatores que podem nos prejudicar neste processo, e que independem de estudo ou experiência de vida. Alguns deles, inclusive, podem ser relacionados a alguns dos fatores abaixo:

Personalidade

Algumas pessoas simplesmente possuem mais facilidade em lidar com situações que requerem um poder de decisão.

Seja ela de maneira simultânea ou não, sempre passamos por conflitos internos que geralmente, são usados como um guia ou meta para definir um novo rumo.

Experiências negativas 

Também é comum que, embasadas em más experiências anteriores, muitas pessoas se sintam acuadas ao tomar uma decisão.

A depender do nível de trauma pelo qual uma pessoa passou, muitas outras capacidades e habilidades podem ser comprometidas neste momento.

Treino

Pessoas que não são acostumados a tomar decisões importantes ou responsáveis por determinar o rumo de situações relevantes pode simplesmente não estarem acostumadas a lidar com isso .

Por isso, é fundamental que você comece a treinar essas habilidades para não se ver diante de uma situação complicada e não saber como solucionar o problema que você, como líder, certamente precisará saber enfrentar da melhor maneira possível.

Como tomar uma decisão, na prática?

É claro que, cada situação requer uma análise específica, considerando sempre os prós e contras do contexto.

No entanto, algumas práticas podem nos ajudar a seguir por um caminho com maior probabilidade de assertividade.

A partir da minha experiência de vida e com um olhar analítico a diversas situações às quais já estive submetido, veremos, juntos, algumas técnicas que poderão te ajudar diante de um impasse:

Regra 10-10-10

Esta é uma das principais regras que sigo quando me deparo com uma situação que requer uma decisão aparentemente mais complicada.

Se você se vê em um conflito, imagine o que vai acontecer se você tomar aquela decisão após 10 segundos; após 10 meses e após 10 anos.

Depois de 10 segundos você pode ainda não se arrepender ou se orgulhar de sua decisão. No entanto, depois de 10 meses você pode pensar que poderia ter feito outras escolhas e, depois 10 anos, você pode olhar para trás e pensar “realmente essa não era a escolha que eu deveria ter feito”.

Dessa forma, é importante que você esteja certo que sua decisão não irá impactar negativamente sua vida não apenas nos próximos 10 segundos, mas também nos próximos 10 meses e 10 anos.

Não seja impulsivo

É claro que muitas vezes nos encontramos em situações que requerem uma decisão rápida e eficiente.

No entanto, muitas vezes esse não é o caso e, ainda assim, acabamos fazendo uma escolha no calor do momento.

E isso se torna muito comum em qualquer lugar que estamos, seja em um emprego, escritórios, e até mesmo quando estamos diante de um importante cargo corporativo.

No entanto, o ideal é que você possa analisar todos os prós e contras que a situação pode oferecer, de maneira racional, e não apenas passionalmente, pois, no calor do momento, você pode não se dar conta de todas as questões que a sua decisão poderá desencadear.

Uma dica válida, é que você não hesite em conversar com mentores, pessoas que estejam ou já tiveram na mesma posição que você e que podem contribuir positivamente à situação.

Filtre o que você achar adequado e, com base em experiências anteriores de outras pessoas, você poderá olhar mais claramente para o seu problema.

Estabeleça prazos para tomar a decisão

Por não saberem exatamente como tomar uma decisão, muitas pessoas acabam postergando o conflito o tanto quanto podem.

Mas eu posso afirmar: essa não é uma boa coisa a se fazer. Imagine que quanto mais rapidamente você definir o rumo do seu caso, mais rápido você irá manejar a situação.

É claro que isso não quer dizer que você deve fazer uma escolha com pressa apenas para se livrar dela, no entanto, o inverso é verdadeiro: evite empurrar com a barriga a tomada de decisão e lide com as consequências da melhor forma possível.

Analise os impactos que sua decisão irá provocar

Toda a ação tem uma reação, desde criança conhecemos a eficiência desta lei.

Na hora de fazer uma escolha racional e analítica, é válido que você liste os impactos que sua decisão irá provocar.

Imagine o seguinte cenário: você está insatisfeito com seu trabalho e pensa em mudar de profissão, mas você não sabe se é a hora de dar esse importante passo.

Busque analisar questões que envolvam sua capacidade de se manter monetariamente; a possibilidade de ficar desempregado por um período maior do que você imagina; começar um trabalho em paralelo, sua frustração te acompanha há tempos ou pode ser algo apenas passageiro que se manifestou diante de um conflito, enfim, faça o levantamento dos possíveis impactos.

Racionalizar uma decisão assim, na ponta da caneta, é uma forma eficiente de evitar decisões passionais das quais você pode se arrepender após 10 meses ou 10 anos.

Se valer dessas técnicas certamente poderá ser muito útil no seu dia a dia, seja ele empresarial ou pessoal e o ajudará a identificar como tomar uma decisão, mesmo diante das adversidades que possam aparecer.

Como ser mais produtivo? Dicas para melhorar seu desempenho

O primeiro passo para saber como ser mais produtivo é reconhecer que a falta de produtividade está ligada às suas escolhas do dia a dia.

Ou seja, você certamente construiu hábitos que te tornam menos produtivos ao longo da vida. E para quebrá-los, uma nova rotina deve ser criada e adotada, fazendo com que as mudanças de fato aconteçam

Mas, principalmente, que essas novas mudanças possam ficar enraizadas em você por bastante tempo.

Felizmente, os hábitos da produtividade são fáceis de ser adquirido, porém, eles precisarão que você tenha, em primeiro lugar, garra, perseverança e desejo de mudança.

Por isso, eu preparei este conteúdo com todas as informações de como ser mais produtivo, com conteúdos, conselhos e dicas práticas sobre esse tema.

O que é ser improdutivo?

Antes de mais nada, vamos definir juntos o que é ser improdutivo na prática.

Em um espaço onde você tenha pessoas trabalhando diariamente em conjunto, ser improdutivo é gastar recursos e não ter nenhum resultado, correto? E eu te digo que, nem sempre. Isso, porque toda e qualquer experiência gera aprendizado.

Sendo assim, considere que improdutividade é não aprender nada. Assim, toda vez que você estiver em casa ou na sua empresa sem aprender nada novo, pode considerar isso algo improdutivo.

O que é ser produtivo?

Agora, siga comigo e vamos entender melhor sobre o conceito de produtividade.

Indo além do tradicional “produzir algo”, a produtividade também pode ser entendida como a capacidade de criar algo intangível como o conhecimento.

Em outras palavras, você ser produtivo está ligado diretamente à sua capacidade de aprender coisas novas diariamente, e não necessariamente a fazer várias coisas ao mesmo tempo e entregá-las ao fim do seu dia.

Vou usar um exemplo presente na maioria das empresas: a elaboração de um relatório.

Essa atividade ensina a você, gestor, como está a saúde financeira da sua startup e por isso é algo produtivo. Afinal, através dessa atividade é possível aprender sobre a atual situação da sua organização.

O mesmo vale para atividades de produção pessoal.

Ou seja, a produtividade pessoal está ligada aos hábitos de aprendizado, sendo assim atividades que ensinem algo podem ser considerada como produtivas.

Com esses dois conceitos explicados e claros, vamos falar agora sobre a importância de como ser mais produtivo no ambiente de trabalho.

A importância da produtividade no mundo corporativo

Ser produtivo no universo corporativo é algo fundamental para garantir o funcionamento de todas as etapas processuais do seu negócio.

No seu caso, atuando como um líder, a sua produtividade é ainda mais importante, por garantir a qualidade nas entregas e que cada etapa processual esteja sendo feita da melhor forma possível.

Sendo assim, saber como ser mais produtivo pode se tornar essencial para garantir que todas as etapas funcionem com mais assertividade e de formas ainda mais otimizadas não somente para você, mas que impacte de maneira direta em toda a equipe.

Além disso, esse processo faz com que as questões do trabalho não invadam a sua vida particular, algo responsável pelo estresse e ansiedade neste ambiente corporativo.

Afinal, você sabia que, segundo uma pesquisa elaborada pela Robert Half, 42% dos profissionais brasileiros sofrem de estresse e ansiedade? Isso nos coloca como uma das pessoas mais estressadas do mundo.

Felizmente, existem algumas dicas práticas e metodologias que sempre podem nos ajudar na missão de como ser mais produtivo.

Dicas de como ser mais produtivo

Como expliquei no começo deste artigo, hábitos improdutivos podem ser trocados e por métodos muito mais simples. E para te ajudar, eu consegui separar 3 dicas importantes para te ajudar a como ser mais produtivo.

Em geral, essas dicas podem ser adotadas tanto no mundo dos negócios quanto no seu dia a dia pessoal.

Vale destacar também, que elas auxiliam na sua produtividade, mas é fundamental que você reveja toda a sua rotina. E caso seja necessário, reorganize seus afazeres com base na sua produção.

Afinal, de nada adianta fazer várias coisas ao mesmo tempo e não aprender nada com elas!

1.   Estabeleça critérios de afazeres

Você precisa criar um critério para os seus afazeres diários. Geralmente, eu recomendo que separe as suas tarefas da seguinte maneira: tarefas emergenciais, tarefas urgentes, tarefas de prazo e tarefas planejadas.

Tarefas emergenciais são aquelas que não podem ser adiadas e devem ser entregues quanto antes.

Já as tarefas urgentes costumam ter prazos curtos e podem se tornar emergenciais caso não seja feita planejadamente.

Por outro lado, as tarefas de prazo são as contam com uma estruturação à respeito de quando cada etapa precisa ser feita e deve ser seguida à risca.

Por último, as tarefas planejadas costumam ter um histórico e permitem um planejamento com possíveis atrasos.

Uma vez que você implemente esses critérios nos seus afazeres, fica mais fácil distribuir ou adiar algo com foco na sua produtividade.

2.   Veja qual é o seu limite

O líder de uma equipe, costuma ser responsável por dezenas de atividades diárias, e por isso, você deve reconhecer quais são os seus limites produtivos em um único dia.

Quando você busca ser um profissional multitarefas,você pode estar comprometendo a sua entrega de resultado, além de provavelmente, não conseguir aprender nada durante o processo.

Ou, pior ainda, se perder no meio de tantas obrigações. Por isso, meu conselho é: faça o seu melhor dentro do seu limite.

3.   Adote uma metodologia ágil

Atualmente, você pode procurar por uma das muitas metodologias ágeis que estão disponíveis no mercado e principalmente, através da internet.

Caso não conheça nenhuma, eu te explico: a metodologia ágil é um forma de gestão de projetos (seja pessoais ou não) com foco em uma maior produtividade.

Entre todas as metodologias que existem hoje, eu separei quatro que considero as melhores para serem usadas atualmente.

AGENDA

Todos tem, poucos usam!

“Se você não tem agenda, você se torna agenda de alguém”

Método GTD

O GTD (Getting Things Done) é uma metodologia com foco na produtividade criada por David Allen, um gestor norte-americano com mais de 30 anos de experiência.

Você pode saber como ser mais produtivo a partir desta metodologia, mas não há como resumir todo o processo em apenas um único artigo. Por isso, eu recomendo a leitura do livro Getting Things Done, disponível em português com o nome A arte de fazer acontecer

Scrum

A metodologia Scrum é uma das principais e mais conhecidas formas de gestão de produtividade.

A partir dela, as produções são divididas em ciclos chamados de sprints e contam com a participação de algum representante do seu cliente.

Juntos, vocês devem pensar em soluções rápidas e ágeis no seu atual ciclo.

Kanban

O método Kanban consiste em um apoio visual com um checklist completo do seu projeto, cabendo a você preencher se as etapas foram feitas ou não.

Atualmente, várias plataformas usam o método Kanban com a promessa de aumentar a produtividade do seu dia a dia no mundo empresarial.

E o melhor, é que os mais conhecidos podem ser usados de maneira gratuita, como os aplicativos Asana ou o Trello.

Por fim, adotar uma dessas soluções pode ser um ótimo primeiro passo na sua missão de como ser mais produtivo.

O que você achou sobre as minhas dicas de como ser mais produtivo que preparei para você? Não deixe de comentar e volte daqui algum tempo para falar os seus resultados!

Iniciativa do primeiro passo

Eu não sei se você entende um pouco sobre a estrutura de contação de histórias que se usa no cinema, que é chamada de storytelling.

E este é um assunto interessante, mas eu só queria ressaltar um ponto em comum que desencadeia a maioria das histórias do cinema: o poder de dar o primeiro passo.

Você já percebeu que todo filme conta com um personagem principal que simplesmente está ali, na sua vida normal, até que algum evento acontece, e que o força a tomar novas decisões para conseguir uma solução dentro da história.

E durante a minha carreira eu aprendi a apreciar nas pessoas justamente este momento, onde uma decisão de dar um passo para frente transforma completamente o rumo da sua história.

São estes momentos que iniciam o personagem principal de uma história, para que se torne o destaque ou o herói que ele deveria ser – e em muitas situações na nossa vida nós ficamos de frente para esta decisão, podendo decidir por sermos os heróis da nossa história.

E aqui nem estou falando de motivações para decidir – mas simplesmente da capacidade de ter a iniciativa de dar um passo, de vencer a inércia e se colocar em movimento para conquistar algo novo.

Na nossa vida nós somos colocados em frente de algumas destas decisões, como os jovens que precisam escolher uma profissão ou carreira, um curso superior para estudar e se formar.

Este é um bom exemplo deste evento de mudança da nossa vida.

E o problema que esta situação coloca as pessoas é de que existe uma pressão muito grande para decidir – como se esta decisão fosse determinar a nossa vida para sempre.

E, sabe, você pode escolher errado – acredite, você tem este direito.

E assim como existe este peso de decisão na nossa vida, nós passamos a colocar um peso extra neste tipo de decisão – o que faz estas decisões se tornarem momentos assustadores.

Imagine a pressão disso: “Escolha a sua profissão para exercer a vida toda!”.

Nossa, a vida é tão dinâmica, e as nossas iniciativas de dar um passo para frente não precisam ser tão duras e pesadas.

Você não precisa mergulhar nas coisas – não precisa pular na piscina, nem casar depois do primeiro beijo.

Mas também não pode escolher ficar parado a vida toda.

Portanto, existe uma linha interessante entre a pressão pela decisão e o medo de decidir errado, que eu gosto de chamar de valores pessoais.

Novamente dentro do contexto dos filmes, observe como as iniciativas que os heróis tomam estão orientadas pelos seus valores pessoais.

É aquele tipo de momento que um personagem mais parecido com a voz da consciência diz “Se você for, você pode morrer!” – e o herói responde “eu não tenho outra alternativa”.

E não significa que não existem outras opções – mas sim que a única iniciativa que ele pode tomar é aquela que os seus valores morais podem seguir – a sua intuição.

Eu já errei algumas vezes na minha vida – mas a maioria delas foi quando eu calei a voz da minha intuição.

Por isso eu cada vez mais percebo que o verdadeiro super poder que nós podemos ter é a iniciativa de ouvir a nossa intuição, e ouvir a resposta que nós já sabemos que temos.

A resposta para tudo está dentro de nós.

Então eu quero te encorajar a decidir de acordo com a sua intuição, e ter a iniciativa de dar o seu primeiro passo na direção do que você realmente sabe que pode realizar.

O cenário nem sempre será favorável – mas dentro de você existe a força necessária para lidar com todos os seus desafios.

Use esta bússola interna que faz parte de você.

Forte abraço. Fernão Battistoni

Síndrome da Netflix

Ultimamente eu conversei com um amigo que me contou sobre uma teoria muito interessante, chamada de síndrome da Netflix – você já ouviu falar?

Essa teoria diz o seguinte: que as pessoas passam mais tempo vendo o que tem disponível no Netflix do que de fato assistindo – e que, na média, as pessoas ficam por volta de 30 minutos conhecendo os títulos, e por não conseguir decidir, acabam por não assistir nada.

Parece maluco não?!

Pois é: na verdade, faz muito sentido.

Vamos dar uma olhada no que nós fomos acostumados, através da televisão.

Afinal, quando falamos de televisão, existe uma programação que é oferecida para você, e você assiste, ou muda de canal se não gostar.

E mesmo que você tenha uma assinatura de televisão a cabo, com 200 canais – é a mesma coisa: você tem 200 programações disponíveis para se encaixar.

Agora, a Netflix mudou muitas coisas no mundo, e também mudou a nossa forma de decidir, por mais simples que seja.

Afinal, veja só: quando você passa pelos canais, você vê um filme de ação, pensa “que interessante” e assiste, ou simplesmente passa.

Agora, no Netflix, você abre uma tela com milhões de possibilidades, e você precisa parar para pensar “O que eu quero assistir? O que estou com vontade de assistir?”

E essa pergunta é uma montanha para algumas pessoas, um desafio enorme.

Vamos analisar o cenário: você sai da situação de ter um cardápio, para ser jogado no Netflix que é um restaurante self-service, e então você trava, porque não consegue decidir como você vai montar o seu prato.

Na antiga cultura, da televisão e das outras heranças da era industrial, as coisas eram decididas por nós – e hoje nós temos liberdade de escolha – mas não sabemos decidir.

Louco não?! Nós não temos a competência de decidir o que queremos!

Eu me lembro de ter visto, algum tempo atrás, um resultado da Netflix afirmando que o programa mais assistido era justamente a série “friends”, que é bem antiga.

E para estas pessoas, o Netflix se tornou um lugar para ter armazenado algo que está no seu coração ou que você simplesmente goste – mas continua sendo uma amarração sobre o que você já conhece, e que foi oferecido para você, no passado.

E esta é a habilidade de decidir que nós precisamos aprender a desenvolver – inclusive usando a Netflix como ferramenta: aprender a decidir por nós mesmos!

É sair da posição de “domesticagem” – e aprender a se tornar caçador, conquistador daquilo que você deseja, e não simplesmente aceitar aquilo que nos é entregue.

Este é um tipo de mentalidade que só trará capacidade de crescimento para sua vida.

Vamos trazer este paralelo para a sua vida financeira: quanto você ganha hoje?

O que você ganha hoje é o quanto você quer e deseja ter – ou é o quanto te dão?

Nós estamos acostumados a permitir que as pessoas coloquem valor no nosso trabalho, no nosso tempo, nas nossas competências, e em nós mesmos.

Aprender a decidir é a verdadeira capacidade de se tornar senhor e capitão do seu próprio barco – administrador da própria vida.

E nem todo mundo conseguirá chegar neste nível, porque, acima de tudo, é assustador.

Pense que, quando você chega neste nível de decisão, não existe mais a oportunidade de culpar os outros: a responsabilidade por seus resultados, bons ou ruins, é sua.

Vale a pena? Totalmente!

Decisões!

Forte abraço. Fernão Battistoni

Como lidar com uma possível transição de carreira?

Planejamento, coragem e motivação, são apenas alguns requisitos para quem está analisando passar por uma transição de carreira.

Durante o percurso, alguns obstáculos podem surgir. Mas, quando sabemos manejar a situação da melhor forma possível, ela se torna mais mais interessante e prazerosa.

Certamente, ao longo de sua vida, muitos fatores impactaram para que você chegasse ao ponto de não se sentir mais satisfeito onde está. Principalmente quando falamos sobre buscar uma nova profissão, algo que nos complete, realmente.

No entanto, é comum entre as pessoas que estão passando por um momento como esse, começarem a se perguntar se esta decisão é a mais adequada.

Afinal, existem muitos fatores envolvidos neste processo, como o volume da renda mensal, os desafios da nova profissão e própria satisfação pessoal.

Agora, para que você evite tomar uma decisão no calor do momento e tenha mais chances de não se arrepender a longo prazo, preparei este compilado com algumas dicas e orientações a respeito do que acredito ser importante durante uma possível transição de carreira.

Por que as pessoas passam pela transição de carreira?

Os fatores que podem levar uma pessoa a querer trocar de carreira podem ser inúmeros, como já falei anteriormente.

Porém, existem alguns que certamente, são mais frequentes do que outros quando falamos sobre uma possível transição de carreira. E é sobre eles, que eu vou discutir com você a partir de agora.

Insatisfação com a área de atuação

Por termos que escolher o rumo de nossa vida profissional ainda muito novos, muitas vezes, fazemos escolhas que, depois de um tempo, simplesmente não fazem mais sentido.

Imagine comigo: Uma pessoa que, aos 17 anos de idade, ingressou em um curso de administração, terminou a graduação e desde então, passa a trabalhar na área.

Depois de 10 anos, ele simplesmente se deu conta de que aquilo não o que ele quer para sua vida, onde enxergar um futuro próximo fazendo a atividade atual, já não é mais compatível com a sua realidade.

Diante disso, essa pessoa resolve trocar de profissão e explorar novas possibilidades. E claro, isso pode acontecer com qualquer um de nós.

Afinal, precisamos levar em consideração, além do dinheiro, a felicidade de fazermos o que queremos e o que sentimos que pode fazer a diferença em nossas vidas.

Insatisfação com a remuneração

É claro que, na maioria das vezes, quando temos liberdade para escolher uma profissão, é importante considerar a remuneração.

No entanto, ter um retorno que achamos não ser suficiente para suprir nossas necessidades é outro fator que acaba exercendo um grande peso na hora de tomar uma decisão.

Isso acontece principalmente quando comparamos nossa profissão com o cargo de outros amigos ou familiares e percebemos que estamos ganhando muito abaixo do que o mercado pode pagar, então é normal que as pessoas fiquem tentadas a trocar de profissão.

Má relação com chefe ou colegas de trabalho

Outra coisa que desmotiva um trabalhador é não ter bom convívio com o chefe ou com as pessoas que você trabalha diariamente.

Isso é mais comum do que imaginamos, já que, 8 em cada 10 profissionais pedem demissão por conta dos líderes empresariais.

Características como autoritarismo, problemas considerados de caráter e falta de liderança são os que mais tendem a repelir funcionários.

Como é feita a transição de carreira?

Seja qual o for o motivo que te levou a querer fazer uma mudança de carreira, é importante conhecer mais sobre o processo e entender o que está acontecendo com você.

O primeiro estágio capaz de impulsionar essa transição, é o sentimento de insatisfação e desconforto que você pode sentir ao fazer as atividades do dia a dia.

Nessa fase, é comum que você comece a questionar as decisões que te levaram até o seu atual emprego.

Já a segunda etapa, consiste na identificação do processo de que a situação se torna insustentável e a transição de carreira passa a ser algo inevitável.

Entretanto, esta etapa sugere certa maturidade e desapego para lidar com as possíveis consequências ao se permitir sair da sua zona de conforto.

Enquanto isso, a última fase se inicia quando o você começa vislumbrar um novo emprego, ou até mesmo um negócio próprio. A partir daqui, a busca por novos conhecimentos e informações começam a surgir.

E, embora essas fases possam ser bem delimitadas, em muitos casos, as duas últimas costumam acontecer de maneira contínua.

Dicas para lidar com a transição de carreira

A técnica 10-10-10 é uma das mais eficientes que costumo utilizar e recomendar na hora de tomar uma decisão delicada, como a transição de carreira, por exemplo.

Você pode utilizar esse método, analisando as consequências da sua decisão daqui a 10 minutos, 10 meses e 10 anos.

Se você se sentir confortável em todos esses cenários com a decisão tomada, então existem grandes chances de sua decisão ser assertiva. Outras dicas importantes para quem está avaliando trocar de carreira costumam ser:

Analise as opções

Se você percebeu que está insatisfeito com a sua carreira e sabe que quer trocar, então é importante analisar outras opções.

Observe pelo que você se interessa, no que tem aptidão, quais seus dons que podem ser canalizados e um emprego.

Especialize-se na sua escolha

Certo, você deu um passo grande em sua vida ao decidir sair de seu emprego.

Em seguida, você analisou suas aptidões e o mercado de trabalho e escolheu qual será a nova carreira que irá seguir, então é hora de se especializar.

Para ser ainda mais capacitado ao novo posto que você pretende ocupar, é importante buscar se qualificar, seja por meio de treinamentos, estudos, imersões e principalmente mentores.

Converse com outros profissionais da área

Uma conversa sincera e objetiva com outros profissionais que trabalham na área que você quer começar uma nova carreira pode ser muito enriquecedora.

Inclusive, nesse momento, muitos mitos e crenças que você tem sobre a profissão podem ser desfeitos a partir do olhar interno de outro trabalhador da área.

Conheça suas falhas e limitações

Pode ser que você esteja insatisfeito com o seu trabalho por não ter habilidade para desenvolver os afazeres conforme o seu chefe precise.

E isso, certamente pode acabar te frustrando, trazendo automaticamente aquela sensação de insatisfação e dever a ser cumprido.

Por isso, conhecer suas limitações e trabalhar nelas é importante para que você tenha mais chances de se dar bem no seu novo emprego.

Vale a pena iniciar uma transição de carreira?

O fato é que para ser um bom profissional, não é um pré-requisito não ter falhas, limitações ou insatisfações, mas sim trabalhar nelas e buscar evoluir e encontrar um caminho satisfatório. Nada impede que você comece algo em paralelo e ganhe confiança para decisões melhores. Na minha vida profissional, já tive uma ruptura de carreira, assim como também desenvolvi projetos em paralelo até ganhar confiança e entrar de cabeça. A realidade é que você só vai saber tentando.

Olhando para a situação de forma analítica e racional, você consegue tomar decisões mais sabiamente.

Grande abraço. Fernão Battistoni

O momento certo para acelerar

Se você se atentar ao meu conteúdo, e tudo que eu prego e que eu vivo, rapidamente você vai entender que eu sou uma pessoa orientada para resultados.

E isso, na realidade, faz parte da minha escola de vida e do mercado em que eu escolhi atuar profissionalmente, tanto no ramo de vendas diretas como no trabalho de liderança e motivação para que mais pessoas transformem suas vidas.

Agora, em se tratando do trabalho com vendas, eu preciso dizer que eu entendo bem como funciona a rotina de uma pessoa de vendas – e chega no fim do mês, você precisa acelerar para garantir os resultados.

Contudo, eu já vi dezenas de vezes pessoas que estavam naquela situação de “meta batida”, sabe?!

Já vi muito vendedor que, no dia 25 já cumpriu uma determinada meta, e agora vai só esperar até o final do mês, e até segurar os pedidos novos para já começar o mês seguinte com uma “vantagem”.

E aqui existe um ponto muito interessante, sobre se acomodar: Porque você vai reduzir o ritmo na reta final?

Pergunte para um atleta de elite, se ele vai reduzir o ritmo no final da maratona?

Para quem realmente entende o valor de quebrar barreiras e fazer história, vai entender o que eu compreendi com o tempo:

Se a sua meta está garantida, reta final não é hora do descanso: é a hora de acelerar, e quebrar recordes.

Pense neste exemplo de vendedor que eu dei, que segura pedidos para o mês seguinte: que mentalidade medíocre!

Onde se chega com essa mentalidade de garantir o próximo mês? E a resposta é: na média.

Agora, você é uma pessoa da média, ou você quer alcançar o extraordinário?

Tudo se trata de como você adequa a sua visão – eu sempre busquei uma visão acima da média, ser uma pessoa que gera algum impacto, que consegue acelerar e que concentra as energias para quebrar barreiras.

E, portanto, a visão de tantas pessoas que me davam este tipo de “conselho”, de dizer “segura seus pedidos aí, dia primeiro você vende…”

Eu decido pela minha vida, e eu decido que, se eu estou na reta final, com 95% cumprido, essa é a hora de dar aquela última arrancada, e fazer 120% da meta.

Quem faz musculação e treinos de alta intensidade compreende bem que, quando você está mais cansado, e parece não aguentar mais, são aquelas duas últimas repetições, no esforço máximo do seu músculo, que acontece o crescimento, e também o seu romper de barreiras.

Então, obviamente, estamos falando de romper suas próprias barreiras e se tornar cada vez melhor. 1% todo dia é o lema!

Então a provocação de hoje, para você é essa: no conforto ou a estabilidade, é o momento em que você coloca mais empenho para ser ainda melhor? Ou você escolhe que já tem o suficiente?

Você pode ter uma vida boa, na média – ou pode criar o extraordinário, superar seus limites e viver a vida que apenas 3% das pessoas do mundo ousam viver.

E requer ousadia, porque não é um espaço de conforto, mas sim de viver acima do mediano, do ordinário, do comum.

Forte abraço. Fernão Battistoni

Escolhas…

Você prefere uma vida longa cheia de paz ou uma vida curta cheia de glória?

Algumas histórias, por mais que sejam apenas lendas ou contos reais, nos fazem pensar sobre o tipo de vida que nós queremos viver para nós mesmos.

Eu particularmente gosto muito da história de Alexandre O grande – o homem que, aos 32 anos de idade, tinha 90% do mundo em suas mãos, sob sua regência como Rei Herdeiro da Macedônia.

Eu não sei se você conhece a história, mas Felipe, que era Rei da Macedônia, queria um filho homem para herdar seu trono e continuar com o Governo e expansão da Macedônia.

E esta criança prometida foi justamente Alexandre.

Contudo, devido a suas conquistas militares, Felipe era visto como um Bárbaro, e ele não queria o mesmo tipo de imagem para seu filho, que estava predestinado a conquistas ainda maiores que as suas, e por isso, contratou Aristóteles para instruir Alexandre.

E isso é só uma parte da história, para entendermos um pouco de onde veio a mentalidade de Alexandre – afinal, ele era filho do maior conquistador da época, e pupilo de um dos maiores filósofos do mundo.

E em muitas situações na nossa vida nós somos instruídos pelos ensinamentos que recebemos de nossos pais, nossa família, a cultura do lugar em que nós crescemos, e as pessoas ao nosso redor.

De certa forma, fomos moldados sob estes dogmas, que é o que chamamos de crenças.

E depois de algum tempo, Alexandre começou a escolher as batalhas que assumiria, e os caminhos que tomaria como General – e aqui está um ponto importante:

Em algum momento, você vai precisar escolher as batalhas que vai querer lutar – e muito disso vai determinar o homem que você é, e o chamado que você atende.

Alexandre era predestinado ao Governo – e cada um de nós temos nossas próprias predestinações, nossa missão, nosso propósito.

E eu, como um homem que pode escolher e aceitar a sua missão de ser líder no meu campo de atuação, e atuar positivamente sobre a vida das pessoas, entendo que, quando você achar, escolher e assumir a sua missão, nada mais te derruba: você vai fazer até morrer.

E Alexandre recebeu este tipo de questionamento, quando perguntaram a ele:

Você prefere uma vida longa cheia de paz ou uma vida curta cheia de glória?

A verdade é que quem não escolher por sair do trono para enfrentar as suas batalhas e construir as suas conquistas jamais estará em contato com a sua missão – e não terá chance de enxergar a própria grandeza.

E eu não vou mentir: isso pode ser muito assustador.

Agora, eu acredito que mais assustador que isso é escolher viver uma vida mediana, uma vida sem missão, uma vida de acordar para pagar boletinhos, trabalhar 5 dias para folgar 2 e se drogar ou beber até cair para complementar o vazio que temos na nossa alma.

Missão é o chamado que você escolhe atender, são as batalhas que você escolhe lutar, e especialmente as pessoas que você deseja impactar.

E haverão dias em que você vai olhar para tudo isso, e se questionar:

“Será que eu consigo? Será que a gente pode?”

Essa é uma pergunta que eu prefiro responder no campo de batalha – porque maior que os medos da batalha é o medo de chegar no fim da vida e pensar “eu poderia ter feito.”

E mais do que isso: “Quem eu estava predestinado a ajudar, a impactar, mas que, pela minha decisão de não agir, também ficou sem um caminho para trilhar?!”

Sua história é feita ao escolher agir, mas também é construída através das pessoas que contarão a sua história, e que dependem da sua ação, para conseguirem força para si próprios.

É disso que se trata escolher ser inspiração para as pessoas – e é por isso que eu não vou parar. 1% todo dia.

Forte abraço. Fernão Battistoni

O poder do incomodo

“Qual é o incomodo que eu estou disposto a suportar?”

Através do meu trabalho eu já conheci centenas de pessoas que tomaram a decisão de começar uma nova jornada profissional e empreender – seja através de negócios tradicionais, startups, marketing de relacionamento e tantas outras iniciativas.

Mas o fato é que empreender hoje é um assunto da moda, algo que as pessoas acham legal, carrega certo “glamour”, e atrai pessoas de todos os perfis.

E é claro que ter um negócio faz parte de um pacote cheio de benefícios.

Contudo, da mesma forma que existem pontos positivos, empreender pode ser um lugar de muita dor – e então você precisa compreender que incomodo você está disposto a suportar.

Afinal, as pessoas que estão confortáveis em uma posição profissional ou de vida não tem motivação para mudar – e as pessoas que não estão totalmente realizadas vivem com um incomodo, uma necessidade interna de buscar algo que possa equalizar o seu desequilíbrio interior.

E nem sempre isso se trata apenas de ganhos financeiros – mas principalmente relacionado a trabalhar com algo que te traga significado e valor.

E essa decisão pode ser comparada com uma ponte – e quando você se posiciona de frente para esta ponte da decisão, e não consegue enxergar o que há do outro lado da ponte, você precisa tomar a decisão de avançar ou ficar onde está.

E muitas pessoas tomam a decisão de atravessar a ponte, acreditando que a jornada para empreender por si só vai silenciar este incomodo.

Um erro – afinal, empreender é uma jornada repleta de novos incômodos e desafios.

Portanto, se você já está em uma zona de incomodo pessoal com a forma como as coisas estão na sua vida, provavelmente você já está de frente para a ponte, ou muito próximo dela.

E então a decisão não deve ser sobre empreender ou não, mas sim “Qual é o incomodo que eu estou disposto a suportar?”

Ao empreender, você vive um longo estágio de incomodo da insegurança de resultados, novos desafios e demandas que você nunca imaginou que precisasse administrar.

E não adianta dizer que acontecerá X, Y ou Z – cada jornada conta com os seus desafios, afinal a jornada não se trata apenas da estrada em si, mas sobre quem você é nesta nova jornada.

O incomodo se torna uma grande oportunidade para trazer novos desafios para a sua vida, e sim, uma revitalização da sua motivação – se você compreender que está pronto para enfrentar estes desafios.

Mas o grande ponto para o qual devemos nos atentar é: de um lado, ou de outro, o incomodo existirá.

Contudo, o incomodo pode surgir de diferentes formas.

Para quem gosta de esportes ou musculação, é fácil compreender que um corpo desacostumado com um exercício físico vai sofrer o incomodo da dor – mas este incomodo é o que está propiciando o crescimento.

Ou seja, o incomodo de seguir em frente, e decidir pela dor da transformação torna esta dor passageira.

Contudo, quando você decide não seguir em frente, não se arriscar e decide por não cruzar a ponte, você precisará lidar com o incomodo que eu chamo de “eu poderia”.

Imagine o que pode ser chegar ao final da sua vida pensando “eu poderia ter feito”, “eu poderia ter tentado”, “eu poderia ter arriscado”.

“Eu poderia ter conseguido.”

Quem sabe, se você estiver vivendo este incomodo interno, não seja a hora de ouvir a sua intuição, respondendo a este chamado.

A incerteza de caminhar reserva mais potencial que a ilusão da segurança de ficar onde está.

E diria mais: Quando você escolhe atravessar a ponte e enfrentar as dores e incômodos da jornada, você sabe que está sujeito ao fracasso ou sucesso – mas, de uma forma ou de outra, você terá a resposta.

Este é o preço para viver uma vida reservada para apenas 3% das pessoas do mundo.

Você decide por calar o seu incomodo, ou responderá ao desafio?

Forte abraço. Fernão Battistoni

O mito do perfil de vendedor

Você não nasceu para isso! Mas aprendeu…

Como líder de equipes de vendas, eu me deparei com centenas de pessoas que me disseram não ter o perfil certo para se tornar um vendedor.

Mas, até quando não ter o perfil de vendedor é um desafio real?

Durante nossa vida, nós vivemos o constante desafio de vencer o novo.

Quando éramos crianças, e não sabíamos andar, nós precisamos enfrentar o desafio do processo de andar – e provavelmente você o fez como todo mundo:

Primeiro engatinhou, depois começou a se apoiar nos móveis, depois conseguiu dar seus primeiros passos – até começar a andar, e logo depois já estava correndo por aí.

Agora, quando o assunto é a habilidade de vender, algumas pessoas pensam que se trata de um dom ou habilidade natural.

E então precisamos falar sobre talentos e esforço.

É claro que algumas pessoas podem ter certa vantagem para algum tipo de habilidade – mas isso não significa que não seja possível empenhar o seu esforço para aprender aquilo que você realmente precisa.

Eu gosto muito de uma frase que eu conheci através do Murilo Gun:

“O trabalho duro supera o talento quando o talento não trabalha duro” – ou seja, aprender uma nova habilidade ou dominar um novo skill pode ser mais difícil para algumas pessoas do que para outras – mas não significa que seja impossível.

Afinal, o que é o perfil de vendedor?

Algumas pessoas atribuem isso às pessoas que tem um bom discurso, falam bem, sabem articular, argumentam muito bem, tem simpatia, são bons ouvintes, dominam os produtos que vendem…

Agora, tome alguns instantes para olhar novamente para os pontos que eu citei acima e responda:

Alguns deles é impossível de ser alcançado com treino?

Sabe, existem momentos em que nós temos o péssimo hábito de sermos infantis sobre aquilo que é novo – e então nós olhamos para uma nova habilidade que precisamos aprender para alcançar novos objetivos, e dizemos:

“Não gosto”, “não consigo aprender”, “não sou assim” ou “não tenho talento”.

Percebe como este é o mesmo discurso de uma criança que diz não gostar de brócolis, mesmo sem jamais ter experimentado?

Enquanto você não buscar o desafio de expandir as paredes da sua zona de conforto, dificilmente você estará preparado para atingir novos e mais ousados objetivos na sua vida.

E isso vai além de se tornar um grande vendedor ou empreendedor:

Você cresce na mesma medida que você se desafia.

Eu também vivenciei o desafio do crescimento em diversas áreas da minha vida.

Eu vivi o desafio da liderança quando fui chamado para ser um líder.

Eu vivi o desafio de empreender, quando encontrei a oportunidade certa.

Eu vivi o desafio de estar no digital quando o trabalho nas redes sociais estava crescendo.

Eu vivi o desafio de ser pai, quando essa benção aconteceu.

E não se engane: viver uma vida cheia de desafios é a melhor forma de criar calos para se tornar qualquer coisa que você precise ser.

Tudo que você precisa é de orientação, instrução ou disposição para começar – e muito empenho.

Das pessoas que estiveram comigo, e aceitaram o desafio de tentar, a maioria delas simplesmente percebeu que nunca haviam tentando – e mais:

Nunca haviam confiado em si próprias para tentar.

Vender é uma habilidade, e quando você entende que habilidades podem ser treinadas, tudo que você precisa é ter a disposição de agir.

Nem sempre é confortável ou divertido – mas a diferença entre quem vence e quem desiste está justamente na direção desta decisão.

E você, decide manter o discurso de “não tenho perfil”, “não nasci para isso” ou vai encarar o processo de aprendizagem?

Forte abraço. Fernão Battistoni

Como não fracassar?

Continue tentando…

Paixão pelo Fracasso!

Numa conversa recente com algumas pessoas, acabamos chegando no assunto do ano Chinês que estamos vivendo – e, se você não sabe, os anos chineses são representados por animais, e 2020 é o ano chinês do rato.

Na crença oriental, o rato é visto como um animal muito astuto, inteligente, rápido e habilidoso.

Agora, aqui no ocidente nós temos uma visão ruim sobre o rato, pela propagação de doenças, e também pelo ambiente em que encontramos os ratos, que geralmente é o esgoto e os lugares mais sujos.

Agora, pensando na repulsa que nós temos contra o rato, existe outro assunto da qual nós também temos uma grande repulsa, que é o fracasso.

Socialmente e culturalmente, nós não temos uma boa relação com o assunto do fracasso, que pode ser visto como uma derrota de moral pessoal, ou até como uma fraqueza.

Agora, vale a pena prestar atenção para a afirmação de um dos empreendedores mais inovadores e poderosos do mundo: Elon Musk.

Musk afirma que é importante termos uma boa relação com o fracasso – pois, se não estamos fracassando, provavelmente é porque não estamos inovando o suficiente para estarmos verdadeiramente fora de nossa zona de conforto.

E essa é uma visão interessantíssima.

Quando pensamos no nome de Elon Musk (assim como o rato), as reações podem ser diferentes:

Alguns o veem como o louco que quer tornar Marte habitável – e outros o veem como o mega empreendedor, criador da Tesla, que vem fazendo uma verdadeira revolução no mercado automobilístico do mundo.

E o que seria este senso de inovação de Elon Musk, se ele não tivesse este relacionamento positivo com o fracasso?

A inovação iminentemente exige riscos – afinal, inovar é fazer algo novo, ou seja, fazer algo que pode ser apreciado ou odiado.

Agora, entre essa relação de possibilidades, de conquistarmos o sucesso ou fracasso, o ódio ou o amor – e o contrário, que é ficarmos no mesmo lugar, onde será que nós realmente estamos?

Pense nas grandes invenções e inovações do mundo: quais inventores não foram chamados, um dia, de impostores, malucos ou fracassados.

A verdade é que as inovações são frutos de mentes que ousaram cruzar esta linha, em busca de resultados.

Fracasso ou sucesso – independente de qual seja, é um resultado.

Tantas pessoas afirmam que buscam a inovação, se reinventar e trazer novos resultados para suas vidas e negócios – mas será mesmo que elas estão dispostas a cruzar essa linha, e se arriscar para fazer algo diferente?

O fato é que tudo que existe de novo e de bem-sucedido sofreu este processo de validação.

Tudo que é inovador foram as ideias que seus criadores ousaram tirar do papel.

E se não fossem por eles, provavelmente não teríamos a internet, o Iphone, a Netflix, o Google, ou o próprio Linkedin.

Então este é um ponto de vista interessante para você começar a olhar com um novo olhar para a sua relação com o fracasso, e pensar nas possibilidades que você tem na sua frente.

Toda ideia nova é um fracasso em potencial – e quando falamos “em potencial”, significa que pode se tornar um fracasso de fato, ou não!

Agora, a ideia que nunca saiu do papel não é, em essência, um fracasso?

Eu acredito que as pessoas que ousam tentar, se arriscam naquilo que acreditam e realmente fazem a diferença são aquelas que viverão uma vida de sucesso, simplesmente pela capacidade de tentar.

E então o verdadeiro fracasso se torna ficar no mesmo lugar.

Faz sentido?

Forte abraço. Fernão Battistoni